O ano de 2020 trouxe muitas novidades e resultados satisfatórios para o setor de vendas on-line no Brasil. Contudo, o mundo inteiro pôde observar um crescimento de 27,6%, ultrapassando 4,28 trilhões de dólares.
Para os brasileiros, a procura por vários tipos de produtos na web foi enorme e, consequentemente, alcançou a marca de 46% de compras a mais do que em 2019. E não para por aí: cerca de 7% dos consumidores realizou a primeira compra por meio do universo digital, tanto por sites, quanto pelas redes sociais.
Os dados foram divulgados pela plataforma de e-commerce NuvemShop, a qual aponta uma série de informações que farão você entender que a venda on-line é a opção ideal para alavancar o seu negócio em 2021 e, especialmente, para o próximo ano. Continue acompanhando o artigo e saiba como fazer isso.
Como a pandemia da covid-19 ajudou o comércio on-line?
Vivemos uma experiência negativa em relação à pandemia da covid-19, com o tempo em que estivemos de quarentena (e que ainda estamos passando por ela) e com o fechamento de várias lojas físicas, seja por um período determinado ou permanentemente, há mais de um ano. Inclusive, de acordo com uma matéria divulgada pela CNN Brasil, com base no estudo da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), o comércio sofreu com a diminuição de 75,2 mil pontos de venda, dois anos após a abertura de mais de 27 mil estabelecimentos físicos.
Considerando que o auxílio emergencial foi um ponto crucial para a economia do país, chegaremos à conclusão de que, sem essa renda, os números poderiam ter sido devastadores. Conforme mencionado pelo responsável pelo estudo da CNC, o auxílio evitou o fechamento de 100 lojas.
Justamente por não poder sair de casa e pelo cenário que nos encontramos, as pessoas passaram a navegar mais na internet para encontrar inúmeros modelos de itens, enquanto os empreendedores começaram a enxergar novas oportunidades na web. O aumento no número do e-commerce brasileiro superou 73,88% em 2020 se comparado ao ano anterior.
Ou seja, os fatores colaboraram para as seguintes apurações:
• Em média 6.176.642 vendas foram realizadas no país;
• Entre 2019 e 2020, as milhares de distribuições cresceu em 205%;
• Referente aos valores que isso representa, podemos citar mais de 1,3 bilhão de reais;
Agora a pergunta que não quer calar: como será o mercado on-line em 2021/2022?
No primeiro trimestre de 2021, as vendas no e-commerce já ultrapassaram em 57,4% a comercialização quando correlacionado ao mesmo período em 2020. As estatísticas indicam que, ao todo, haverá o acréscimo de 26% nas vendas virtuais ainda este ano.
Valores menores geram mais vendas
Quanto mais vender, melhor, certo? Contudo, há uma espécie de regra que muitos comerciantes adotam: diminuir o preço dos artefatos para aumentar o número de vendas. E, foi isso o que aconteceu em plena pandemia.
Muitas pessoas tiveram os salários afetados, porém, em algum momento, precisaram comprar novos produtos. Os setores que tiveram que reduzir o gasto médio em 2020, em ordem decrescente, foram os seguintes:
• Eletrônicos: R$ 670;
• Músicas e filmes: R$ 330;
• Esportes: R$ 328;
• Moda e vestuário: R$ 213;
• Comidas e bebidas: R$ 183;
Os números do setor esportivo, exemplificativamente, podem ser explicados pelas pessoas que recorreram às atividades físicas para terem mais qualidade de vida. As aquisições vão desde roupas a equipamentos para exercícios que são feitos em casa.
Em datas sazonais mais conhecidas, o ticket médio foi de R$ 452, na ordem a seguir:
• Black Friday – R$ 652;
• Natal – R$ 462;
• Dia dos Namorados – R$ 449;
• Dia do Consumidor – R$ 436;
• Dia dos Pais – R$ 434;
• Dia das Mães – R$ 412;
• Dia das Crianças – R$ 402.
Como a força do mobile pode ajudar seu e-commerce
O celular faz parte do nosso cotidiano. É com ele que consumimos conteúdos on-line e que fazemos compras. Sim! Compras.
Com alguns cliques, você está apto a receber, no conforto da sua casa, uma blusa que você viu em determinado site ou rede social. Se preferir, também pode adquirir máquinas e equipamentos industriais e tudo sem sair de casa.
Existem aproximadamente mais de 234 milhões de celulares ativos no Brasil. Ou seja, em outro modo de pronunciar, há 234 milhões de dispositivos móveis que têm chip e são utilizados para serviços de voz ou de conexão à internet.
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostra que o número de pessoas que têm celular para uso pessoal é maior entre jovens de 25 e 39 anos, os quais representam 91% entre os grupos de 10 a 13 anos, 14 a 19, 50 a 59 e idosos com mais de 60 anos. Essa informação pode explicar a ampliação de 45% nas compras on-line de pessoas com menos 35 anos – os dados são da ABAS (Associação Brasileira de Supermercados), fundamentados pela pesquisa da Ipsos.
Além dessas características, a preferência dos usuários que acessam a internet em celulares e tablets é pela compra de produtos em lojas nacionais. Somente na NuvemShop, os negócios fechados por dispositivos móveis tiveram o aumento de 5,4%.
Ademais, 71% dessas vendas foram feitas por dispositivos móveis e 29% por computadores e notebooks. Por isso, não dá para ficar de fora do universo virtual e os benefícios que ele nos proporciona como empresas.
Vendas por aplicativos no mobile
Os aplicativos são totalmente viáveis para quem quer praticidade e, na maioria dos casos, basta ter um celular com internet para baixar e acessar um app. Também é possível navegar em um aplicativo pelo computador, apesar de ser menos habitual.
O Brasil é o terceiro país no ranking de países que mais compram on-line. Segundo o RankMyApp, empresa de inteligência e performance mobile, os apps de e-commerce tiveram 169% a mais de downloads em 2020.
Só nos primeiros cinco meses do ano, foram 68% das instalações pela Play Store. Já na Apple App Store, a marca foi de 11% durante o ano passado.
O commerce mobile (m-commerce) tem grande vantagem sobre outros estilos de empreendedorismo on-line, já que pode ser utilizado em smartphones com mais facilidade e rapidez.
Relação entre as redes sociais e o comércio virtual
As redes sociais servem como canais de interação entre pessoas que querem passar o tempo ou se relacionar com outras, porém, é um grande aliado para o e-commerce. Existem vários modelos de transações, por exemplo:
• B2B (Business to Business) – empresa para empresa: a compra pode ser para estoque, revenda ou para a criação de novos itens;
• B2C (Business to Consumer) – empresa para consumidor: pode ser feita pelo fabricante ou por um revendedor para o cliente final;
• B2E (Business to Employee) – empresa para funcionário: diferentemente do B2C, o B2E tem condições diferenciadas, com preços mais atrativos do que se a venda fosse para o consumidor final;
• B2G (Business to Government) – empresa para governo: os processos durante a venda para os governos federal, municipais e estaduais seguem critérios que devem ser cumpridos;
• B2B2C (Business to Business to Consumer) – empresa para empresa para consumidor: o objetivo é atingir o cliente final por meio de uma empresa terceira;
• C2C (Consumer to Consumer) – consumidor para consumidor: as partes envolvidas não precisam ter um CNPJ aberto, exemplificativamente, para que as vendas sejam feitas;
• Marketplace – mercado on-line: espaço virtual e colaborativo para a comercialização de produtos entre fornecedores empresariais e físicos;
Os anúncios de e-commerce podem ser realizados em várias dessas redes sociais, sendo que cada uma tem especificações únicas.
Quais as redes sociais mais usadas no e-commerce?
Pessoas físicas e jurídicas apostam nas redes sociais para relacionar-se com amigos, familiares e para realizar a venda de produtos. De acordo com as divulgações da plataforma E-commerce Brasil, 76% dos consumidores fazem pesquisas de objetos que precisam diretamente nas redes sociais.
O comércio eletrônico vendeu 34%, enquanto 66% delas ocorreram fora das redes, por meio de canais distintos. As redes que mais têm acesso para a compra de artefatos são o Instagram e o Facebook, os quais representam 87% e 13% das vendas, respectivamente.
Atualmente, as redes sociais mais utilizadas por consumidores em potencial no Brasil são:
• Youtube – 96,4%
O Youtube é uma plataforma de compartilhamento de vídeos que permite as empresas a mostrarem o funcionamento de equipamentos, os detalhes dos produtos, etc.
• WhatsApp – 91,7%
Com a versão “WhatsApp Business”, o empreendedor consegue fazer negócios a partir de mensagens instantâneas, bem como tirar dúvidas e dar todo o suporte necessário.
• Facebook – 89,8%
Para os empresários, o “Facebook Business” permite gerenciar a comercialização de produtos, os públicos, acompanhar o desempenho da plataforma e assim por diante.
• Instagram – 86,3%
A rede social nasceu como um canal de divulgação de fotos e, com o tempo, foi desenvolvendo outras funções, como o chamado “Instagram Business”. Este serve para anunciar, com imagens e artes, os itens que a organização oferece.
• Facebook Messenger – 68,5%
Totalmente relacionado com o Facebook Business, a mídia possibilita que a instituição tenha transações de maneira rápida e prática, além de fazer com que o usuário reconheça a marca, a importância dela e sinta-se confortável para efetuar compras.
• Twitter – 51,6%
Também é possível aplicar o Twitter Business para divulgar os itens que a sua empresa vende, novidades, vídeos curtos, gifs, imagens e qualquer outra estratégia que a ferramenta permitir.
• TikTok – 47,9%
A humanização que o TikTok gera entre empresas e consumidores faz com que a rede social tenha sido cada vez mais procuradas para a publicação de diferentes modelos de vídeos e, por consequência, que elas sejam mais procuradas para a aquisição de produtos.
• Pinterest – 47,1%
Uma das redes sociais mais exploradas para obter ideias criativas é o Pinterest, meio de comunicação com imagens estabelecidas para várias categorias. Negócios da área de Arquitetura e Urbanismo, por exemplo, tem boa frequência de visitações.
• LinkedIn – 42,6%
Por si só, o LinkedIn já é uma rede social com o objetivo de gerar relacionamentos profissionais, desde a troca de experiências, até a divulgação de vagas e a contratação.
• Telegram – 29,4
Igualmente como o WhatsApp, o Telegram tem potencial para os empreendimentos, já que tem o envio e a resposta de mensagens instantaneamente, que é o que os usuários da web querem.
Por que a experiência do usuário impacta nas vendas on-line?
O Custumer Experience (CX ou experiência do usuário) tem sido o ponto de partida para os usuários da web começarem a migrar para o mundo digital. O atendimento faz toda a diferença quando o consumidor busca pela organização para tirar dúvidas e realmente efetuar as compras.
Os canais como chat, telefone e mensagens instantâneas são recorrentes entre as predileções dos clientes. Informações da Época Negócios revelam que o atendimento via mídias sociais aumentou cerca de 151% em 2020, sendo uma alta de 118% no WhatsApp e 133% no chat.
Outro fator é que temos mais de 45 milhões de deficientes no Brasil. Cerca de 88% concordam que as lojas não simplificam o acesso para que eles comprem com agilidade, o que é contra aos pontos que as empresas devem destacar para aperfeiçoar a experiência do usuário.
Essa experiência fará com que o usuário continue em contato com a loja e compartilhe com um grupo de amigos que têm interesse em adquirir itens, fazendo com que a empresa cresça gradualmente. Dependendo da plataforma, o cliente também pode recomendar o conteúdo para a própria rede social, o que ajuda a organização a destacar-se entre os outros.
Diante desse cenário, só podemos assegurar o seguinte: não basta apenas ter um e-commerce, seu e-commerce tem que ser funcional e com alto desempenho, inclusive tecnicamente para que ele responda as ações que este usuário está realizando.
A performance do servidor, o carregamento das páginas, a qualidade e peso das imagens, o conteúdo de cada produto e as técnicas de SEO ajudam e resolver e corrigir problemas de desempenho no e-commerce.
O que esperar do e-commerce em 2021/2022?
A tendência é que, o que deu certo em 2020, continue em 2021 e 2022, aprimorando e incluindo novos modelos de negócios. Veja algumas delas:
• Black Friday: foi uma das datas mais fortes para a venda dos produtos em 2020, assim como o natal;
• Cashback – o “dinheiro de volta” é preferido por 42% das pessoas que compram on-line;
• Drive Thru – sistema de compra on-line com retirada presencial que reduz valores gastos com entregas;
• Influenciador digital – a parceria com profissionais da web foi de 39,5% em 2020 e pode se fortalecer mais anualmente;
• Questões sociais – a identificação com mercados, como os consumidores LGBTQIA+, mostram a inclusão e a oportunidade de ampliar as vendas para estes mercados
• TikTok – está em crescimento constante e tem potencial para aumentar ainda mais;
• Whatsapp – os números foram positivos e devem continuar em 2021/2022;
As metodologias mudam de empresa para empresa. O seu colega de trabalho pode ter resultados semelhantes ao seu usando o WhatsApp como o principal meio de divulgação dos produtos, enquanto você está gerando leads diretamente pelo seu site de -ecommerce.
Por isso, para preparar o seu negócio para novos desafios no mundo virtual, contate a AIDA Agency.
Vantagens de ter a AIDA Agency cuidando do seu e-commerce
A inclusão de procedimentos no seu e-commerce fará com que você tenha a oportunidade de alcançar clientes em potencial, mantendo a característica da sua loja, mas, pensando na usabilidade e como ela impactará positivamente esse consumidor para que ele compre e volte a adquirir seus produtos.
Pensando nisso, veja alguns cuidados que a AIDA Agency observa e cria para o seu negócio:
• Estruturação de URL;
• Códigos relevantes;
• Tratamento de imagens;
• Conteúdos de textos;
• Melhorar a experiência do usuário;
• Desempenho e aumento de tráfego;
• Monitoramento de servidor;
• Monitoramento e rastreamento dos robôs do Google – Ads e SEO;
• Descobrir novos mercados regionais, estaduais e nacionais;
• Aumento de leads e receita;
Entre outros.
Deixe a gente estruturar e alimentar o seu e-commerce com conteúdo de qualidade. Queremos transformar o seu negócio para melhor.
Data de publicação: 17/08/2021